segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MISSÃO CUMPRIDA DA TRIBO PORTINHO


Companheiros(as), a Tribo Portinho tomou a deliberação a 03 anos atrás de estar investindo ainda mais no trabalho de dar visibilidade para o coletivo nas instâncias internas da CUT RS.

Começamos agora a investir com um pouco mais de "agressividade", de estarmos presentes com pelo menos um índio em todos os debates da CUT RS, colaborando no quer for preciso para subsidiar no que estivesse ao nosso alcance.

Com a ajuda dos companheiros Henrique, Loridardo, Celso, Caçapava entre outros, participamos da ultima eleição da CUT estadual em 2009 como convidados, nesta sexta e sábado, 26 e 27 de agosto de 2011, aconteceu a 13° plenária regional da CUT RS, onde a ARTSIND, solicitou apoio a Tribo na resolução sobre terceirização no serviço público e privado, para ser incluída no seu caderno de tese, a ser defendida no seminário.

Resolução esta que foi defendida por mim (Mozarte) e o companheiro Clever, da UNI PAMPA, nas mesas de trabalhos, sendo que a mesma foi aprovada em todas as mesas.

Ao final toda a articulação sindical defendeu o nome da Tribo na composição dos delegados da ARTSIND para o seminário nacional em outubro.

Então a missão esta cumprida, o delegado nacional da Tribo para representar a CUT-RS no seminário nacional da CUT é Mozarte Simões, Tribo Porto Alegre (portinho).
 
 Um abraço de um indio vigilante do sul do pais.
 Mozarte Simões

Estudantes ocupam reitoria da Ufes em apoio a funcionários grevistas e professores


Cerca de 200 estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) ocuparam a reitoria da instituição, como forma de protesto em apoio aos servidores e professores, na tarde desta sexta-feira (26). A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada nesta manhã, logo após a reunião dos professores, que decidiram pelo indicativo de greve no dia 5 de setembro.

Segundo um dos representantes do movimento estudantil da Ufes Gustavo de Biase, os serviços básicos da Universidade estão parados. "Os servidores estão parados a dois meses. Com isso, biblioteca e restaurante não funcionam. O Governo e Reitoria da Ufes não dão indicativo de que vão negociar, por isso resolvemos apoiar os grevistas por melhores condições", disse.

Os estudantes prometem ficar no local por tempo indeterminado, como revela o representante. "Nós fizemos a ocupação da reitoria como em algumas universidades do Brasil. Entramos lá e vamos ficar por tempo indeterminado. Cerca de 200 e deve ter aumentado. O pessoal vai ficar lá", afirmou Gustavo de Biase.

Enviado por: Jefferson Oliveira - UFES
Fonte: Folha Vitória

ATUAÇÃO POLÍTICA DA TRIBO SERGIPE NA 13a. PLENÁRIA ESTADUAL DA CUT

Companheiro, companheira,
No dia 27 de agosto, foi realizada, em Aracaju, a 13a. Plenária Estadual da CUT-Sergipe. Participamos ativamente com a nossa carga máxima de delegados: 03. Eu (base) e Edjanária (nossa presidente) - convictos tribais - e Antônio José (vice-presidente) que, embora não esteja totalmente integrado ao nosso Coletivo, foi vestido com a nossa tradicional camisa. Eu cometi um pecado perdoável: fui com a do Botafogo! Isso permitiu dar uma certa visibilidade ao nosso agrupamento, pois numa intervenção de análise da conjuntura, por um influente dirigente cutista local e da CNTE, vinculado à AE, fez referência a nossa presença enquanto Tribo. Daí, como tínhamos delegados de todo o estado e muitos novos na militância cutista, fiz questão de explicar quem somos.

Contudo, o mais importante, aprovamos todo o nosso documento apresentado no início da Plenária - curto, mas acredito com qualidade - que evidencia o que pensamos enquanto cutistas e, particularmente, em termos de política do Coletivo e da Fasubra. O documento expôs breves apontamentos acerca da análise da conjuntura, balanço de gestão cutista estadual, plano de lutas e proposta de alteração estatutária (criação de uma secretaria de Direitos Humanos, na estrutura executiva).

Aprovamos uma resolução em defesa dos hospitais universitários, pela rejeição do PL 1749, e uma moção de apoio à greve, além de inserir no plano de lutas diversos itens que contemplam a nossa categoria. Quanto à questão das 30 horas, apresentamos, a partir de nossa discussão no SINTUFS, creio que um elemento novo: a luta pela efetivação e ampliação dos efeitos do Dec. 4836, pois na nossa análise o decreto é restritivo, o que impossibilitou a aplicação das 30 horas para todos no HU.

Desta vez, o único ponto negativo, não conseguimos eleger um representante da nossa categoria, para a Plenária Nacional, o que não acontecia desde que milito na CUT, pelo SINTUFS. Mas, compreensível, dada a correlação de forças, o nosso tamanho e posição enquanto agrupamento (independentes), diante das correntes que compõem a CUT em Sergipe. Mesmo assim, ciente do obstáculo e da tendência da formação de uma chapa de consenso entre a AE e a Artsind, conversamos eu, Antônio José e Edjanária, decidimos tentar ainda uma vaga, entre as três que cabem à base estadual.

Representando a nossa delegação, mantive uma conversa com Joel Almeida, um dos articuladores da chapa da AE (dirigente nacional da CNTE) - a força majoritária da CUT em Sergipe - que nos informou que realmente estavam caminhando para uma chapa de consenso, com dois nomes da AE e um da Artsind, mas que diante da proporcionalidade e das demandas, nas conversações mencionava a nossa participação como independente, estava difícil a nossa participação na chapa entre os titulares, indicando que defenderia a primeira suplência para a nossa delegação. Repassei os informes para Edjanária e Antônio José e decidimos aceitar a primeira suplência, na chapa que foi apresentada e eleita: titulares - 02, pela AE - magistério público estadual e servidor público municipal; 01, pela Artsind - categoria dos mineiros. Na suplência, decidimos pelo nome de Edjanária.

Os grandes e polêmicos debates foram a cláusula de barreira e a diminuição da maioridade para 16 anos que, por sinal, o projeto infelizmente é de um sergipano André Moura (PSC), eleito comprando votos e denunciado junto ao TSE e MPF, mas garantindo-se no cargo, por força de liminares. Outros grandes debates, mas sem tanta polêmica, foram a análise da conjuntura político econômica, com ênfase na crise mundial, nos governos Dilma e Déda e os equívocos do PT, na relação com os movimentos e a sua militância.

Creio que fizemos um dos nossos deveres de casa.

Um grande abraço, para toda a nação mais GLORIOSA do planeta!

Joseilton Nery - Tribo-UFS

Negociação Coletiva: A díficil arte da guerra dos trabalhadores contra os governos e os patrões


Com a constituinte de 1988, que garantiu o direito de organização e representação sindical dosas trabalhadores(as) do setor público, avançamos muito no processo de negociação. Mas os governos ainda não respeitam a entidades sindicais como legítimas representantes dos interesses e direitos dosas trabalhadores(as), e continuam tratando os(as) trabalhadores(as) públicos como servos de seus feudos, ou como novos escravos assalariados, no caso do setor privado. 

E o conflito na maioria das vezes é inevitável.

Na década de 1990, com o advento das políticas neoliberais, houve uma intensificação da flexibilização e confisco dos direitos, precarização das condições e relações de trabalho, e uma busca desenfreada pelas terceirzações.  Hoje temos o direito de greve, mesmo ainda não regulamentado, mas temos que recorrer a ele todos os anos, para negociar. A greve é um direito democrático e um instrumento legítimo de pressão assegurado constitucionalmente aos servidores públicos.

A luta sindical abrange diferentes ações como mobilização, greve, articulação, organização, entre outras, e leva, quase sempre, a momentos ou a processos de negociação em que há disputa de interesses. A negociação e conquista dos direitos dos trabalhadores contra o capital e os governos, a luta de classes, a permanente batalha das idéias, o confronto cotidiano entre patrões e empregados negociação, as táticas e estratégias que os trabalhadores constroem para atuarem nos cenários da ação sindical, como atores políticos e sociais, são exemplos concretos do que chamamos de A Arte da Guerra.

Os terrenos da luta de classes são como verdadeiros campos de batalhas. Para enfrentá-lo, os sindicatos devem conhecer e analisar a  correlação de forças, ter a definição clara de quem são adversários e aliados nesses processos, ver a força e a disposição de luta de seu exército os trabalhadores e trabalhadoras, e o deles gestores, patrões, governos, eis as condições fundamentais para se encaminhar para uma negociação, mobilização, greve, enfim. Guardadas as devidas proporções, a arte de negociar é uma arte de guerrear.

As negociações, tanto com os patrões privados,  ou com os prefeitos, governadores, e com o próprio governo federal têm demonstrado isso. O capital e o Estado capitalista desenvolvem armas potentes para a guerra de classes, entre eles, e contra nós.

Portanto, não é uma tarefa para amadores. 

Aprendemos muito nesses anos, afinal de contas, não tem cabimento fugir do jogo, vamos para o jogo, a disputa, o enfrentamento.

Os governos e as câmaras municipais, assembleias legislativas, quanto o congresso nacional,  são movidos a pressão, pois há grandes lobbys corporativos dos empresários e dos latifundiários e setores privatistas, que disputam os recursos públicos e evitam avançar os investimentos do Estado para a maioria da população.

Nas mobilizações, passeatas, caravanas, acampamentos, ocupações, pressões, greves, tornamos públicos os projetos e reivindicações dos trabalhadores, e disputamos hegemonia na sociedade. Disputamos visibilidade nas mídias, e  buscamos a legitimade das ruas.

Enfim, nos tornamos sujeitos políticos coletivos, para defender a negociação e o avanço de nossas pautas específicas e gerais. Com Independência política e organizativa, autonomia em relação aos partidos, Estado e patrões, e na luta.

Esse é o nosso lado, essa é a nossa história. Assim conquistamos nossos direitos e mudamos a vida.

Helder Molina
Historiador, professor da faculdade de Educação UERJ, educador e pesquisador sindical e assessor de formação da CUTRJ

domingo, 28 de agosto de 2011

XX CONFASUBRA nossa força, nossa voz

JUVENTUDE E MATURIDADE: OPOSIÇÃO OU INTEGRAÇÃO?

(*) Raimundo Uchôa


A mocidade, em geral, não cria; utiliza, transformando-o, o legado que recebeu. Juventude e velhice não se opõem; completam-se na harmonia universal dos seres e das coisas. A vida não é só o entusiasmo dos moços; nem só a reflexão dos velhos; não está apenas na audácia de uns, nem apenas na experiência dos outros; realiza-se pela magnífica integração das virtudes contrárias, sem a qual não seria possível, em todo o seu esplendor, a marcha da humanidade.                 
(Júlio Dantas, in "Páginas de Memórias")

A greve da FASUBRA tem revelado uma participação de jovens trabalhadores jamais vista em outras épocas e isso merece uma reflexão, tendo em vista principalmente a maneira como esses atores vem se comportando, em meio à disputa travada entre as correntes políticas, que integram a Direção Nacional da Federação e que buscam, em meio a greve, ampliar espaços, antecipando, inclusive, o cenário do próximo CONFASUBRA.

É sabido que os jovens, em geral, são audaciosos, irreverentes, corajosos, inovadores, impacientes, intolerantes, vigorosos, destemidos, resistentes, aventureiros etc. São inúmeras as virtudes importantes que possuem nessa fase da vida e que são capazes de transformar o mundo – para melhor ou para pior –, isso só depende das escolhas que cada um fizer, de acordo com a crença ou a ideologia que escolher.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios do IBGE (Pnad/IBGE), realizada em 2007, existia no Brasil, cerca de 50,2 milhões de jovens na faixa entre 15 e 29 anos, o que correspondia a 26,4% da população. No entanto, de acordo com a mesma pesquisa realizada em 2006, esse contingente era maior (51,2 milhões), o que significa dizer que existe uma desaceleração progressiva do ritmo de crescimento da população jovem brasileira. O Brasil do futuro tende, portanto, a ser mais maduro do que jovem!  

Diante desse contexto surge, então, uma primeira indagação: no que se baseia o investimento que os partidos extremistas de esquerda estão fazendo ao apostar na juventude, uma vez que esse contingente tende a diminuir? Ora, os jovens são o último reduto que lhes restam, pois a maioria da população brasileira, com maturidade suficiente para entender o que ocorreu, na última década, não se deixa iludir com o discurso raivoso e de “terra arrasada” que utilizam para seduzir e, com isso, angariar apoio e votos! Basta verificar o percentual de votos do eleitorado que os “esquerdóides” obtiveram nas últimas eleições – a grande maioria dos candidatos não obteve, sequer, 1% dos votos!

Por outro lado, os jovens são mais receptíveis, uma vez que, com todas as características acima apontadas e diante do discurso sedutor de transformação, conjugado com o desconhecimento da dura realidade, principalmente, acerca do passado são facilmente manobrados e iludidos. Acrescente-se, ainda, o sentimento de utilidade que as modernas ferramentas de comunicação conferem a esses atores, mediante o uso da internet – meio que dominam com competência e maestria. Não foi à toa que Hitler apostou na juventude para dar consecução aos seus objetivos megalomaníacos:

“É por meio da juventude que começarei minha grande obra educacional. Nós, os velhos, estamos gastos. Não temos mais instintos selvagens. Mas minha esplêndida juventude! Nós temos uma das mais belas do mundo. Com eles, poderei construir um mundo novo!”

Não se pode generalizar, deduzindo que todos os jovens estão se deixando manobrar e se iludir, tendo em vista que as peculiaridades regionais, culturais e, principalmente, os níveis de conscientização política, são os mais diversos. Portanto as escolhas e preferências políticas, com os devidos engajamentos, são também diversificadas e acompanham essas peculiaridades, refletindo as diferentes realidades existentes no Brasil. Há, portanto, jovens engajados conscientemente e outros que estão iludidos ou equivocados.

Diante do exposto poder-se-ia, ainda, questionar: o que vem ocorrendo é bom ou é ruim? Essa resposta, com certeza, pertence ao futuro! No entanto, podem-se elencar duas hipóteses com base no pragmatismo político:
1.      Ora, se é sabido que uma das características dos jovens é o imediatismo e as agremiações políticas de extrema esquerda não conseguem emplacar seus candidatos, a fim de darem consecução aos seus projetos, resultando em conquistas práticas para a população, pode-se constatar que muitos desistirão no meio da jornada ou abraçarão outras causas;

2.      Algumas práticas empregadas pelas agremiações de extrema esquerda, baseadas na manipulação de dados e de informações, acrescidas de mentiras, calúnias, difamações e achincalhes, com o tempo e a demonstração cabal do contraditório, desmoronam-se – o que leva ao esvaziamento de suas teses e ao descrédito de seus mentores, mesmo que demonstrem habilidade e resistência.

É possível que parte disso já esteja ocorrendo nesse momento na FASUBRA, especialmente com a crise estabelecida com a greve, na qual o foco principal (conquistas para a categoria) foi substituído pela disputa de espaço político, orquestrada pelas lideranças dos coletivos de extrema esquerda, que apostaram na radicalização em detrimento do diálogo, sem se preocuparem com as consequencias nefastas para a Federação e para a categoria. Dessa forma, a segunda hipótese já se encontra em curso. É só esperar pra ver!

Voltando ao ponto de partida deve-se, agora, retomar o papel e a participação dos jovens (homens e mulheres) que estão integrando pela primeira vez o Comando Nacional de Greve e que, com as devidas ressalvas, se prestaram a executar a pior parte da trama orquestrada pelas lideranças dos coletivos de extrema esquerda:

1.      As práticas anti-sindicais, levadas a efeito com base em calúnias, difamações e, até mesmo, na execração pública foram executadas, apesar do risco imposto à Federação e ao seu patrimônio material e imaterial. Sim, pois foi à custa de muito esforço e sacrifício pessoais que a FASUBRA foi construída e se mantém como entidade respeitada, dentro e fora do País. O fora fulano! Fora sicrano! Seguidos da exigência de renúncia de cargos dos acusados de governistas, é danoso para a democracia defendida e praticada pela Federação, além de ferir a ética e a moral dos acusados – legítimos representantes da categoria, legalmente eleitos em seu fórum principal (o CONFASUBRA);

2.      O desconhecimento do passado histórico, marcado por lutas e conquistas – um patrimônio de todas as forças políticas que integram a Federação – pode ser perdoado para os que estão se inserindo no movimento, nesse momento, mas jamais deve ser ignorado pelos que já estão na luta, de há muito tempo, pois todos perdem com essa prática e, não apenas, o coletivo A ou o coletivo B.

Infelizmente, essas práticas – tão combatidas, principalmente pelos sindicalistas –, não foram poupadas por aqueles que, visando os fins (expandirem seus espaços na Federação), se utilizaram de todos os meios!

Finalmente recorre-se aqui, mais uma vez, ao que disse esse brilhante escritor português Júlio Dantas sobre a interação dialética que deve existir entre juventude e maturidade, a fim de desmistificar o discurso odiento e manipulador daqueles que pretendem seduzir e iludir os jovens que, com sede de participação e transformação, estão aderindo ao movimento, nesse momento:

“(...) Como admitir o divórcio entre novos e velhos - invenção antinatural dos conventículos literários de todos os tempos -, se os velhos têm nas novas gerações, penhor radioso do futuro, o instrumento de compreensão e de difusão da sua obra, e se os novos devem aos velhos a formação do seu espírito, a educação da sua sensibilidade e a opulenta capitalização de riquezas da língua em que se expressam?”

E, se de fato, esses jovens buscam realização pessoal, também, através da militância sindical, certamente compreenderão que na FASUBRA luta-se principalmente por uma sociedade justa, fraterna e cidadã, com respeito às diferenças e onde não há espaço para calúnias, mentiras, manipulações e, muito menos, para aparelhar partidos políticos. Sendo assim aprenderão, mais uma vez, com o sábio escritor mencionado que:

“A paz entre idades sucederá um dia, decerto, à paz entre as nações - quando a velhice egoísta reconhecer, finalmente, que não deve menosprezar os moços, antes facilitar-lhe o caminho da vida, e quando, por seu turno, a juventude impaciente chegar à convicção de que não é atropelando nem injuriando que se vence, e de que, quando os jovens se instalaram no planeta - já os velhos o habitavam.”


Viva a democracia, o respeito e a tolerância!
Todo amor e dedicação à FASUBRA – PATRIMÔNIO dos(as) TAEs!




(*) Raimundo Uchôa é Coordenador de Administração e Finanças da FASUBRA pelo Coletivo Tribo.