segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ATUAÇÃO POLÍTICA DA TRIBO SERGIPE NA 13a. PLENÁRIA ESTADUAL DA CUT

Companheiro, companheira,
No dia 27 de agosto, foi realizada, em Aracaju, a 13a. Plenária Estadual da CUT-Sergipe. Participamos ativamente com a nossa carga máxima de delegados: 03. Eu (base) e Edjanária (nossa presidente) - convictos tribais - e Antônio José (vice-presidente) que, embora não esteja totalmente integrado ao nosso Coletivo, foi vestido com a nossa tradicional camisa. Eu cometi um pecado perdoável: fui com a do Botafogo! Isso permitiu dar uma certa visibilidade ao nosso agrupamento, pois numa intervenção de análise da conjuntura, por um influente dirigente cutista local e da CNTE, vinculado à AE, fez referência a nossa presença enquanto Tribo. Daí, como tínhamos delegados de todo o estado e muitos novos na militância cutista, fiz questão de explicar quem somos.

Contudo, o mais importante, aprovamos todo o nosso documento apresentado no início da Plenária - curto, mas acredito com qualidade - que evidencia o que pensamos enquanto cutistas e, particularmente, em termos de política do Coletivo e da Fasubra. O documento expôs breves apontamentos acerca da análise da conjuntura, balanço de gestão cutista estadual, plano de lutas e proposta de alteração estatutária (criação de uma secretaria de Direitos Humanos, na estrutura executiva).

Aprovamos uma resolução em defesa dos hospitais universitários, pela rejeição do PL 1749, e uma moção de apoio à greve, além de inserir no plano de lutas diversos itens que contemplam a nossa categoria. Quanto à questão das 30 horas, apresentamos, a partir de nossa discussão no SINTUFS, creio que um elemento novo: a luta pela efetivação e ampliação dos efeitos do Dec. 4836, pois na nossa análise o decreto é restritivo, o que impossibilitou a aplicação das 30 horas para todos no HU.

Desta vez, o único ponto negativo, não conseguimos eleger um representante da nossa categoria, para a Plenária Nacional, o que não acontecia desde que milito na CUT, pelo SINTUFS. Mas, compreensível, dada a correlação de forças, o nosso tamanho e posição enquanto agrupamento (independentes), diante das correntes que compõem a CUT em Sergipe. Mesmo assim, ciente do obstáculo e da tendência da formação de uma chapa de consenso entre a AE e a Artsind, conversamos eu, Antônio José e Edjanária, decidimos tentar ainda uma vaga, entre as três que cabem à base estadual.

Representando a nossa delegação, mantive uma conversa com Joel Almeida, um dos articuladores da chapa da AE (dirigente nacional da CNTE) - a força majoritária da CUT em Sergipe - que nos informou que realmente estavam caminhando para uma chapa de consenso, com dois nomes da AE e um da Artsind, mas que diante da proporcionalidade e das demandas, nas conversações mencionava a nossa participação como independente, estava difícil a nossa participação na chapa entre os titulares, indicando que defenderia a primeira suplência para a nossa delegação. Repassei os informes para Edjanária e Antônio José e decidimos aceitar a primeira suplência, na chapa que foi apresentada e eleita: titulares - 02, pela AE - magistério público estadual e servidor público municipal; 01, pela Artsind - categoria dos mineiros. Na suplência, decidimos pelo nome de Edjanária.

Os grandes e polêmicos debates foram a cláusula de barreira e a diminuição da maioridade para 16 anos que, por sinal, o projeto infelizmente é de um sergipano André Moura (PSC), eleito comprando votos e denunciado junto ao TSE e MPF, mas garantindo-se no cargo, por força de liminares. Outros grandes debates, mas sem tanta polêmica, foram a análise da conjuntura político econômica, com ênfase na crise mundial, nos governos Dilma e Déda e os equívocos do PT, na relação com os movimentos e a sua militância.

Creio que fizemos um dos nossos deveres de casa.

Um grande abraço, para toda a nação mais GLORIOSA do planeta!

Joseilton Nery - Tribo-UFS

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